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domingo, 22 de janeiro de 2012

Tecnologia evita a troca de bebés em maternidades

Carlos Herrera deparou-se com um dos maiores medos dos pais quando a sua mulher deu à luz o primeiro filho do casal: que o bebé fosse trocado ou raptado.

O receio levou-o a criar uma inovação que permite que mãe e bebé não se percam de vista.




Trata-se de um aparelho que combina duas tecnologias: a biometria e a rádio frequência.

No fundo, é um leitor eletrónico que permite que se tirem as impressões digitais do bebé e da mãe ainda na sala de parto.

Além disso, é possível monitorizar, a cada momento, onde se encontra o recém-nascido, a mãe e os responsáveis por tomar conta de ambos.

Caso o bebé não esteja onde é suposto, o sistema pode bloquear as portas dos elevadores e, em último caso, lançar um alerta no hospital.

Carlos Herrera, presidente e fundador da ICN Technologies, disse ao jornal espanhol El Mundo que "em Espanha é difícil entender que uma identificação positiva e o controlo de recém-nascidos no hospital merece a mesma atenção e investimento financeiro que um dispositivo utilizado para o diagnóstico de doenças".

Países como a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Chile, Argentina e Brasil têm demonstrado interesse nesta tecnologia.

Carlos Herrera acrescentou ainda que o aparelho “evita erros que têm consequências graves, como perda de identidade de um ser humano desde o momento em que, por engano, começa a sua vida dentro de outra família”.

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