Entre os avanços tecnológicos que os últimos tempos têm proporcionado, aqueles relacionados à medicina estão entre os que têm maior repercussão.
A simples possibilidade de se criar um clone humano já gerou um debate bastante acalorado.
Quando os transplantes de órgãos se tornou viável questionava-se a identidade daquele que recebe um órgão: é o mesmo de outrora ou novo indivíduo?
E se esse órgão fosse essencial para um processo de identificação?
Em 1996, Denis Chatelier perdeu as duas mãos num acidente com fogo-de-artifício.
Em 2000, foi a primeira pessoa a quem realizaram o duplo transplante das mãos.
Esta operação foi realizada em Lyon, França em que recebeu as mãos de um cadáver.
Em 2008 saiu um livro “Viver com as mãos de outro” no qual relata a sua experiência
Denis Chatelier afirma que as suas mãos funcionam a 80 %.
Ele barbeia-se, conduz, lava os dentes, escreve, e sente dor e as diferenças de temperatura.
Actualmente tem apenas uma hora diária de terapia.
A sua vida quase voltou ao normal.
Devolver as mãos, tão essenciais, a um amputado é inquestionavelmente fantástico.
Com a popularização desse procedimento mais e mais pessoas passam a ter impressões digitais e palmares de outras.