A polícia australiana vai utilizar um software de reconhecimento de imagens para assinalar as imagens de pornografia infantil numa tentativa para reduzir a sua distribuição pela internet.
A tecnologia desenvolvida pela Microsoft em colaboração com investigadores do Dartmouth College, cria uma assinatura única para as imagens digitais.
Esta assinatura pode ser comparada com as assinaturas das outras imagens para determinar se são cópias.
Um responsável da polícia australiana afirmou que quando a polícia detecta com pornografia infantil a sua primeira prioridade é determinar se as imagens são novas e a criança ainda está em risco ou se são versões de imagens já conhecidas.
Atualmente este processo é realizado de forma manual.
O acesso à nova tecnologia, PhotoDNA, poderá permitir uma actuação mais rápida da polícia na identificação das vítimas e na detenção dos criminosos e permitirá uma maior cooperação internacional e partilha de informação.
Esta tecnologia permitirá ainda uma menor exposição dos agentes materiais ao seu conteúdo.
Um responsável da Microsoft Digital Crimes Unit explicou que o PhotoDNA, inclui um identificador único para cada imagem, muito semelhante a uma impressão digital, em que procede à conversão da imagem para preto e branco, divide-a em quadrículas e cria um gradiente de cores para cada uma das quadrículas.
Por oposição ao software já existente que cria uma assinatura de cada imagem o que significa que a sua edição poderia criar um novo identificador, o PhotoDNA, relaciona a impressão digital à própria imagem.
O ano passado a Microsoft estabeleceu uma parceria com o Facebook e o National Centre for Missing and Exploited Children dos EUA para utilizar o PhotoDNA para acelerar as investigações de abuso de crianças e limitar a exposição dos investigadores ao conteúdo chocante das imagens.
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