A recolha das impressões digitais a crianças como método de identificação tem obtido um consenso generalizado nos Estados Unidos.
Polícias, escolas, instituições religiosas e grupos comunitários de todo o país uniram esforços para promover a recolha de impressões digitais das crianças como forma de as poder identificar em caso de desaparecimento.
Este ano vão ter lugar um conjunto de iniciativas que incluem o fornecimento de ‘kits’ de recolha à população.
De acordo com o National Center for Missing and Exploited Children todos os anos é comunicado o desaparecimento de 800.000 crianças.
Nestes desaparecimentos estão incluídos os casos em que as crianças são levadas por um dos cônjuges em processo de divórcio, mas também os casos de rapto.
Uma das formas de proteger as crianças é ter um ficheiro com as suas impressões digitais.
As impressões digitais são únicas. Desde que, no principio do século XX foram criados os sistemas de classificação de impressões digitais não foram encontradas pessoas com impressões digitais iguais.
As impressões digitais já existem quando as pessoas nascem e não obstante o crescimento das mãos e dos dedos, a posição relativa das cristas papilares e dos pontos de caracterização ficam inalteráveis durante toda a vida.
Claro que a recolha das impressões digitais não evita o rapto das crianças ou que elas fujam, mas contribui para a noção de segurança.
A polícia sugere que os pais tragam sempre consigo uma fotografia atual dos seus filhos, de preferência em formato digital para, em caso de desaparecimento, tornar mais expedita a sua distribuição pela comunidade e a difusão a nível nacional.
Aqui.
O Programa de Alerta AMBER, nome adotado na sequência do caso de Amber Hagerman, é uma parceria voluntária entre agências policiais, empresas de radiodifusão e agências de transporte para ativar um boletim urgente nos casos mais graves de rapto de crianças.
As Emissoras utilizam o Sistema de Alerta de Emergência (EAS) para divulgar uma descrição da criança raptada e dos suspeitos.
O objetivo de um alerta AMBER é instantaneamente galvanizar toda a comunidade para ajudar na busca e recuperação segura da criança.
Amber Hagerman
No dia 13 de janeiro de 1996, Amber Hagerman, de 9 anos de idade, estava a andar de bicicleta em Arlington, Texas, quando um vizinho a ouviu gritar.
O vizinho viu um homem puxar Amber da bicicleta, atirá-la para o banco da frente de sua pick-up, e fugir a alta velocidade.
O vizinho chamou a polícia e forneceu uma descrição do suspeito e seu veículo.
A Polícia e o FBI entrevistaram outros vizinhos e procurou o suspeito e o veículo.
As emissoras locais de rádio e televisão deram cobertura à história nos noticiários.
Quatro dias depois o corpo de Amber foi encontrado numa vala de drenagem a quatro quilómetros de distância.
O seu rapto e assassinato ainda permanecem sem solução.
National Center for Missing and Exploited Children