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domingo, 1 de abril de 2012

Impressões digitais




Eu passei a noite anterior e toda a manhã de hoje com os dedos cheios de hidratante.

Fomos lá, ontem, para Honolulu, tirar as impressões digitais para o meu processo da cidadania americana.

Aproveitamos para ir bem mais cedo (estava marcado para meio-dia). 

Fomos xeretar no Best Buy e ver se tinha algum computador na promoção melhor do que as do catálogo online (não tinha), fazer compras no Walmart (obrigatórias, toda vez que a gente vai para Honolulu) e comer sushi (no Kozo Sushi, muito bom e barato).

Estávamos crentes de que o lugar para fazer a biometria (tirar as impressões digitais) era o mesmo da vez passada, quando eu renovei o green card (faz menos de 1 ano), aqui no Havaí.  Não era. O endereço era bem parecido, mas não era lá. Foi aquela correria, chegamos na hora marcada, com a língua de fora.





A parte 'mais difícil' do processo todo.


Chegando lá deu tudo certo. Aliás, certo até demais. Aconteceu que, além de eles mudarem de lugar, mudaram também o sistema da tal biometria. As máquinas de colher as impressões digitais tinham sido atualizadas por outras bem melhores fazia apenas 6 meses. Acho que a minha macumba foi forte demais.

O cara da imigração foi bem legal, comentou que as máquinas antigas estavam dando muito erro de leitura (não era só comigo) e esta nova era bem mais precisa e eles tinham como checar na hora se as digitais foram aprovadas ou não. 

Eu contei até sobre os hidratantes de passar nos dedos e sobre toda a minha pesquisa na internet. Eles tiraram a minha foto (eu devia estar toda descabelada).

Mesmo com estas máquinas, o cara comentou que as minhas digitais eram realmente fracas e era por isso que tinham sido negadas pelo FBI da vez passada. 

Após ele repetir algumas vezes o mesmo procedimento e pedir para eu mostrar 2 vezes o dedo-do-meio para ele (foi ele quem pediu, não tive culpa), conseguiu finalmente com que as minhas digitais fossem aceitas. 

‘Impressionante’, não?

Isso significa que economizamos pelo menos uns 2 meses no meu processo burocrático. 

Agora vem a pergunta: o que vamos fazer se estivermos ‘liberados’ antes de junho (quando o Franky poderá voltar para o Brasil, completando o prazo dos 6 meses fora)? 

Já estou pendurada no site da Expedia.

Daqui.