A IDair desenvolveu um equipamento que captura
fotograficamente uma impressão digital a seis metros de distância com um nível
de detalhe que permite a sua pesquisa em bases de dados.
Adicionem o reconhecimento facial e o
reconhecimento pela iris e têm as bases para um bom sistema biométrico que pode
controlar os acessos em quaisquer instalações ou edifício.
Quem necessita deste nível de segurança?
“Mais cedo ou mais tarde, todos vamos necessitar”
afirmou um responsável da empresa.
Atualmente os clientes da IDair são militares.
O sistema pode ser utilizado, por exemplo, para
distinguir entre populações locais e potenciais terroristas enquanto os
soldados ficam em segurança durante o processo de verificação.
Mas o futuro está na sua comercialização.
Uma cadeia de ginásios está a testar o sistema
para impedir a partilha de chaves de acesso às instalações entre amigos.
Usar o processamento de imagens significa que não
é necessário tocar no digitalizador para obter uma leitura.
Este facto elimina
problemas associados com a sujidade e as gorduras naturais da pele.
O equipamento, que custa 2000 dólares, permite a
captura de uma impressão digital o que é suficiente para instalar nos controlos
de entrada mas não é suficiente para se tornar comercialmente atrativo.
A captura de quatro dedos é o padrão para a
identificação.
Existem problemas relacionados com a privacidade
mas os sistemas não estão conectados a bases de dados como a do FBI por isso
não é possível as pessoas serem aleatoriamente escrutinadas.
Na verdade as pessoas são empregados de uma
empresa. A empresa coloca um destes equipamentos à entrada das instalações. É
recolhida uma impressão digital aos funcionários da empresa que fica no
sistema. Não existem conexões adicionais
A preocupação será com a segurança da base de
dados.
Um perito em segurança afirmou que as impressões digitais podem ser como
o número da Segurança Social.
Pela quantidade
e diversidade de informação que pode ser associada às impressões digitais as impressões digitais são apelidadas de “cabides”.