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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Breaking the Taboo


Clonagem Humana





Apesar de a tecnologia estar extremamente avançada, e de já terem surgido aparelhos e produtos que não nos passariam pela cabeça há bem poucos anos, existem ainda conceitos e possibilidades que não foram muito mais além que a simples teoria.

A clonada Ovelha Dolly abriu várias portas e colocou no ar imensas possibilidades, nomeadamente no que respeita à Clonagem Humana.

Uma hipótese por si só muito polémica, mas o biólogo ligado ao surgimento da Ovelha Dolly e Prémio Nobel, John Gurdon, acredita que seja possível já daqui a 50 anos.


A Clonagem Humana, é uma das hipóteses científicas mais polémicas, uma vez que envolve a cópia de alguém, isto é, a produção de sujeitos geneticamente iguais.

O surgimento da Ovelha Dolly, abriu as portas a esta possibilidade, e é exactamente um dos biólogos responsáveis pela criação, que indica que está para breve a clonagem de humanos.

John Gurdon é um biólogo britânico e vencedor de um Nobel, e as suas pesquisas foram importantes para o surgimento da ovelha Dolly.

Gurdon acredita que daqui a 50 anos a clonagem humana será uma realidade e que as  vantagens médicas superarão questões éticas.

Nos anos de 1950 e 1960, John Gordon foi responsável por pesquisas em clonagem de sapos, experiências fundamentais e que levaram à Clonagem da Ovelha Dolly, no ano de 1996.




Apesar de Gurdon acreditar que a Clonagem Humana está perto, o biólogo também acredita que até lá, as técnicas de clonagem irão melhorar muito mais antes de serem aplicadas aos humanos.

Segundo o Medical Daily a grande maioria dos clones que existem actualmente, possuem deformações.

Gurdon tem noção que existem várias e sérias complicações éticas envolvidas na clonagem humana, no entanto acredita que as utilidades e vantagens médicas que esse acontecimento possa trazer, irão ajudar a superar a rejeição inicial da ideia.

O Biólogo lembra também que, quando se iniciaram as primeiras fertilizações in-vitro, houve também alguma reticência e rejeição à ideia. 

No entanto, assim que esta mostrou ser uma possibilidade viável e surgiram as suas vantagens inerentes, essa resistência diminuiu.




John Gurdon define a clonagem como sendo a produção de um “irmão gémeo”, e acredita que, se houver algo que possa ser feito para aliviar o sofrimento humano, essa possibilidade deverá ser bem aceite pela população.

Em palestras, o cientista tem por hábito colocar perguntas aos presentes. Ele então questiona:

Um casal que perdeu o seu filho pequeno, e perdeu as capacidades de ter mais crianças, não teria o direito a um clone do filho, utilizando as células do falecido?

Gurton indica que, normalmente, 60% das respostas são positivas.

As respostas negativas são argumentadas no sentido de que a criança não se iria sentir um ‘sujeito’, mas apenas um substituto.

Desta forma, o cientista coloca outra questão: “Mas se a mãe e o pai querem seguir este caminho, porque devemos impedi-los?”



Aqui.