Apesar de a tecnologia estar extremamente avançada, e
de já terem surgido aparelhos e produtos que não nos passariam pela cabeça há
bem poucos anos, existem ainda conceitos e possibilidades que não foram muito
mais além que a simples teoria.
A clonada Ovelha Dolly abriu várias portas e colocou
no ar imensas possibilidades, nomeadamente no que respeita à Clonagem
Humana.
Uma hipótese por si só muito polémica, mas o biólogo
ligado ao surgimento da Ovelha Dolly e Prémio Nobel, John Gurdon, acredita
que seja possível já daqui a 50 anos.
A Clonagem Humana, é uma das hipóteses científicas
mais polémicas, uma vez que envolve a cópia de alguém, isto é, a produção de
sujeitos geneticamente iguais.
O surgimento da Ovelha Dolly, abriu as portas a
esta possibilidade, e é exactamente um dos biólogos responsáveis pela criação,
que indica que está para breve a clonagem de humanos.
John Gurdon é um biólogo britânico e vencedor de um
Nobel, e as suas pesquisas foram importantes para o surgimento da ovelha Dolly.
Gurdon acredita que daqui a 50 anos a clonagem
humana será uma realidade e que as vantagens médicas superarão
questões éticas.
Nos anos de 1950 e 1960, John Gordon foi responsável
por pesquisas em clonagem de sapos, experiências fundamentais e que levaram à
Clonagem da Ovelha Dolly, no ano de 1996.
Apesar de Gurdon acreditar que a Clonagem Humana está perto, o biólogo também acredita que até lá, as técnicas de clonagem irão melhorar muito mais antes de serem aplicadas aos humanos.
Segundo o Medical Daily a grande maioria dos clones que
existem actualmente, possuem deformações.
Gurdon tem noção que existem várias e sérias
complicações éticas envolvidas na clonagem humana, no entanto acredita que as
utilidades e vantagens médicas que esse acontecimento possa trazer, irão ajudar
a superar a rejeição inicial da ideia.
O Biólogo lembra também que, quando se iniciaram as primeiras fertilizações in-vitro, houve também alguma reticência e rejeição à ideia.
O Biólogo lembra também que, quando se iniciaram as primeiras fertilizações in-vitro, houve também alguma reticência e rejeição à ideia.
No entanto, assim
que esta mostrou ser uma possibilidade viável e surgiram as suas vantagens
inerentes, essa resistência diminuiu.
John Gurdon define a clonagem como sendo a produção de
um “irmão gémeo”, e acredita que, se houver algo que possa ser feito para
aliviar o sofrimento humano, essa possibilidade deverá ser bem aceite pela
população.
Em palestras, o cientista tem por hábito colocar
perguntas aos presentes. Ele então questiona:
Um casal que perdeu o seu filho pequeno, e perdeu as
capacidades de ter mais crianças, não teria o direito a um clone do filho,
utilizando as células do falecido?
Gurton indica que, normalmente, 60% das respostas
são positivas.
As respostas negativas são argumentadas no sentido de
que a criança não se iria sentir um ‘sujeito’, mas apenas um substituto.
Desta forma, o cientista coloca outra questão: “Mas
se a mãe e o pai querem seguir este caminho, porque devemos impedi-los?”
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