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sábado, 31 de dezembro de 2011
Crimes e Castigos II
Pirataria:
No império romano, os condenados eram crucificados. No ano 75 AC, Júlio César foi capturado por piratas que o libertaram por 20 talentos de ouro. Quando em liberdade, os piratas foram perseguidos, capturados e crucificados.
No Norte de Africa a pena era a decapitação. Simon de Boncer, comandou uma frota que capturou mais de 40 barcos em dois anos. Quando se retirou, foi perseguido, capturado e decapitado.
Na América colonial, a pena era o enforcamento e a exposição pública do cadáver. William Kidd, após algum tempo a trabalhar sob a proteção do governo, tornou-se pirata. Feito prisioneiro, enlouqueceu na cadeia. Foi enforcado em Londres e o seu cadáver ficou exposto numa gaiola de ferro durante três anos.
Nos Estados Unidos de América, actualmente a pena é a condenação a prisão perpétua. Recentemente cinco homens foram acusados de pirataria depois de atacarem um barco da Marinha, que confundiram com um navio mercante e foram condenados a prisão perpétua acrescidos de 80 anos.
Traição:
No antigo Egipto, a pena era a morte. Depois do Faraó Teti ter sido assassinado pelos seus guarda-costas estes foram executados. Os narizes e os pés das suas estátuas mortuárias foram cortadas e as inscrições apagadas para se garantir que eram perdidos e não teriam vida depois da morte.
Na China antiga a pena era a morte por tortura que consistia em cortar pedaços de carne até à morte. O número de cortes era estabelecido de acordo com o crime. Traição requeria 1.000 pedaços. Os cortes eram efectuados com uma ordem predefinida, terminando com o coração.
Em Inglaterra a pena era o afogamento ou o esquartejamento. No caso dos homens, um traidor era enforcado, retirado pouco antes de morrer, colocado de cabeça para baixo e arrastado por um cavalo e posteriormente esquartejado (em quatro partes).
Nos Estados Unidos, actualmente depende do caso. No mínimo são condenados a cinco anos de prisão e a multa de 10.000 dólares.
Homicídio:
No Império romano a pena era a morte por afogamento numa saca.
Em caso de parricídio o criminoso era imediatamente vendado porque não era digno de ver a luz. Era cosido a uma saca e deitado ao mar. Mais tarde no saco eram metidos uma serpente, um macaco, um cão e um galo.
No império inca os homicidas eram atirados para um precipício. Este era também o destino de pessoas que eram consideradas preguiçosas no desempenho das suas funções públicas.
No império Azteca a pena era a morte. Os métodos eram diversos, incluindo estripação, retirar o coração, asfixia e o enterramento. Os familiares da vítima podiam intervir, caso em que a pena era anulada e o homicida tornava-se seu escravo.
Actualmente nos Estados Unidos a pena é a morte ou a prisão perpétua. Em 2010 foram executadas 46 pessoas: 44 por injecção letal, 1 na cadeira eléctrica e 1 por pelotão de fuzilamento.
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