Um vestígio digital deixado numa caixa de jóias ajudou a polícia desvendar o homicídio de um sobrevivente do Holocausto que foi estrangulado no seu apartamento em Queens há quase 32 anos.
A prisão de um individuo já condenado por assaltos e que foi acusado do crime deixou atordoado um vizinho que à data do crime morava no mesmo prédio.
“O casal era muito simpático, gentis mas triste e tinham sobrevivido ao Holocausto”
O individuo que foi acusado do homicídio pode passar o resto da sua vida na prisão.
Em Setembro de 1980, data do crime, este individuo tinha 17 anos de idade e vivia perto da vítima.
A vítima, tinha fugido da Polónia em 1940, após a invasão alemã.
A mulher tinha saído quando um intruso apareceu e lhe deu uma pancada na cabeça, possivelmente com a coronha de uma arma de fogo.
O homicida saqueou o apartamento, tendo furtado 100 dólares de uma carteira.
Quem descobriu o cadáver foi a sua mulher quando regressou a casa.
A autópsia revelou que a morte tinha sido por estrangulamento.
O criminoso continuou a sua atividade criminosa e estava preso por roubo quando a brigada de investigação de “cold cases” identificou o vestígio digital com as suas impressões digitais.
Além dos desenvolvimentos tecnológicos o que permitiu a acusação foi o facto dos vestígios do autor do crime terem sido preservados ao longo dos anos e que atualmente já se encontram reformados.
Estão a ser procurados familiares da vitima, cuja filha já faleceu.
De acordo com um vizinho não será fácil porque “toda a sua família foi morta pelos nazis”
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