O Institute of Environmental Science and Research criou uma
tecnologia que vai ajudar a revolucionar a investigação criminal da Nova
Zelândia no exame aos locais de crime.
Os resultados do
“Projecto do local de crime do futuro” significa que os membros do júri podem
realizar visitas virtuais aos locais de crime e facilmente avaliar a prova
física mais complexa como a dispersão das manchas de sangue e as trajetórias
balísticas.
O dispositivo
digitaliza
qualquer sala ou área tirando fotos e disparando laser que capturam um
milhão de pontos por minuto.
O investigador
Dion Sheppard afirma que isto significa que os locais de crime podem ser
capturados digitalmente e posteriormente revisitados.
“Dá-nos a oportunidade para capturar e
trancar a cena de crime e permite-nos que mais tarde a observarmos para testar
cenários alternativos”.
Assim, o local de
crime pode ser apresentado em tribunal de forma virtual, mostrando o local do
crime exatamente como foi encontrado pelos investigadores.
Um conjunto de posicionamentos da câmara permitirá ao tribunal percorrer virtualmente uma cena de crime.
“A cada lugar em que nós posicionamos a câmara é chamado de nó e podemos visualizar a cena para todas as direções ", diz Sheppard. "Podemos caminhar virtualmente, através de um local de crime, saltando de nó em nó."
O dispositivo também pode medir com precisão a trajetória de gotas de sangue ou de elementos balísticos, e incluir os resultados de ADN contextualizados com as imagens.
Ainda não é tão simples como a série
de TV CSI. A tecnologia existe há
alguns anos, mas nunca foi tão portátil, precisa e simples
de usar.
A tecnologia já
foi
testada em cinco casos
de homicídio na Nova Zelândia.
Num deles interveio Marie Dyhrberg
como advogada de defesa.
“Foi bastante simples e deu
a ideia de estar lá no local,
percebendo as distâncias, ou como as várias
casas estavam alinhadas. Eu achei o resultado muito
eficiente e eficaz.”
Os cientistas estavam felizes por demonstrar a eficácia
da máquina – o dispositivo levou apenas
dois minutos para criar uma imagem da sala da 3 NEWS em que estavam a
gravar, e construir um modelo 3D
do espaço e as imagens dos presentes.
Dentro de dois
meses o período experimental estará completo e os peritos do ESR vão começar a
usar o equipamento nos locais de crime.
Daqui a um ano
esta tecnologia está disponível para ser utilizada em julgamentos especialmente
nos casos de homicídio.
Daqui.