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domingo, 22 de abril de 2012

Exame ao local de Crime - Tecnologia






O Institute of Environmental Science and Research criou uma tecnologia que vai ajudar a revolucionar a investigação criminal da Nova Zelândia no exame aos locais de crime.

Os resultados do “Projecto do local de crime do futuro” significa que os membros do júri podem realizar visitas virtuais aos locais de crime e facilmente avaliar a prova física mais complexa como a dispersão das manchas de sangue e as trajetórias balísticas.

O dispositivo digitaliza qualquer sala ou área tirando fotos e disparando laser que capturam um milhão de pontos por minuto.

O investigador Dion Sheppard afirma que isto significa que os locais de crime podem ser capturados digitalmente e posteriormente revisitados.

Dá-nos a oportunidade para capturar e trancar a cena de crime e permite-nos que mais tarde a observarmos para testar cenários alternativos”.

Assim, o local de crime pode ser apresentado em tribunal de forma virtual, mostrando o local do crime exatamente como foi encontrado pelos investigadores.

Um conjunto de posicionamentos da câmara permitirá ao tribunal percorrer virtualmente uma cena de crime.

A cada lugar em que nós posicionamos a câmara é chamado de nó e podemos visualizar a cena para todas as direções ", diz Sheppard. "Podemos caminhar virtualmente, através de um local de crime, saltando de nó em nó."

O dispositivo também pode medir com precisão a trajetória de gotas de sangue ou de elementos balísticos, e incluir os resultados de ADN contextualizados com as imagens.

Ainda não é tão simples como a série de TV CSI. A tecnologia existe há alguns anos, mas nunca foi tão portátil, precisa e simples de usar.

A tecnologia já foi testada em cinco casos de homicídio na Nova Zelândia. Num deles interveio Marie Dyhrberg como advogada de defesa.

“Foi bastante simples e deu a ideia de estar lá no local, percebendo as distâncias, ou como as várias casas estavam alinhadas. Eu achei o resultado muito eficiente e eficaz.”

Os cientistas estavam felizes por demonstrar a eficácia da máquina – o dispositivo levou apenas dois minutos para criar uma imagem da sala da 3 NEWS em que estavam a gravar, e construir um modelo 3D do espaço e as imagens dos presentes.

Dentro de dois meses o período experimental estará completo e os peritos do ESR vão começar a usar o equipamento nos locais de crime.

Daqui a um ano esta tecnologia está disponível para ser utilizada em julgamentos especialmente nos casos de homicídio.



Daqui.