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Sistema de identificação de recém-nascidos
Compreende um sistema
seguro e simples para identificação de recém-nascidos em maternidades, contendo
um cartão com ilustrações de motivos infantis, tipo história em quadrinho, nas
duas faces e com campos para anotações de dados tais como; pegada do recém-nascido;
digital da mãe; nome do recém-nascido; filiação; data de nascimento; hora do nascimento;
peso; comprimento; sexo; carimbo e rubrica do médico; código; e marca do
fabricante.
Contendo ainda junto com
o cartão uma tornozeleira e marcadores alfa-numéricas, fecho e lacre.
A almofada não
acompanha o sistema e que será utilizada para registrar a pegada do recém nascido.
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Registo – quando do nascimento, o bébé é registado na base de dados local através da recolha das impressões plantares e outros detalhes, nomeadamente: um número único para cada bébé, nome, nomes do pai e da mãe, data do nascimento, local de nascimento.
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Identificação
biométrica de recém-nascidos através da superfície palmar
Resumo. Apresentamos
resultados em identificação automática de recém nascidos através de imagens de
alta-resolução da superfície palmar.
Devido as
cristas papilares em recém-nascidos serem mais finas, o problema da
identificação é um grande desafio, agravado pela fragilidade dessas cristas.
Neste contexto
apresentamos nossas principais contribuições envolvendo: um protocolo de coleta
de imagens, algoritmos de processamento e de identificação de imagens.
Experimentos
foram realizados em imagens coletadas de 250 bebês da maternidade de nosso
Hospital das Clínicas (HC).
Analisando imagens
de boa qualidade, os resultados mostram que o método proposto é promissor.
1. Introdução
Identificação de
recém-nascidos é crucial para evitar troca em hospitais, tráfico e adoções ilegais.
Dados
estatísticos mostram que dentre os 3 milhões de nascimentos ocorridos anualmente
no Brasil, existe uma troca de bebê a cada 6000 nascimentos.
A identificação é
um problema desafiador devido tanto à reduzida espessura das cristas palmares
quanto à sua fragilidade, tornando-as suscetíveis à deformação.
Práticas manuais
em todo o mundo utilizam pulseiras e/ou impressões plantares (coletadas através
de tinta e papel) que não apresentam uma solução efetiva para o problema
[Weingaertner et al. 2008].
Apesar do grande
avanço das tecnologias biométricas [Bolle et al. 2003], até o momento nenhum
sistema foi desenvolvido para identificação neonatal, pois as biometrias usuais
são de difícil aplicação em bebês.
Outra limitação
é que tais características (e.g., face) mudam durante o desenvolvimento
infantil dificultando uma identificação futura.
Portanto, este
trabalho apresenta uma nova abordagem para o problema desafiador da identificação
de recém-nascidos.
Nosso trabalho
se baseia em imagens de alta-resolução da superfície palmar e tem como
principais contribuições o desenvolvimento de técnicas apropriadas para
aquisição, processamento e reconhecimento destas imagens.
2. Aquisição das
Imagens
Utilizamos um
sensor comercialmente disponível (CrossMatch LSCAN 1000P – 1000 dpi).
Coletamos 1.221
impressões palmares e 1.221 impressões plantares de 250 bebês da maternidade do
HC-UFPR.
As imagens foram
coletadas entre 1 e 48 horas após o nascimento e o número de coletas por bebê
varia entre 3 e 15.
Para
automaticamente aferir a qualidade das imagens, utilizamos o método proposto
por [Wu et al. 2006] para classificá-las em cinco níveis de qualidade: (1) boa,
(2) normal, (3) seca, (4) úmida e (5) borrada.
Somente 5% das
impressões palmares e somente 1,5% das impressões plantares possuem qualidade
suficiente (nível 1) para executar o reconhecimento automático.
Considerando um
sistema capaz de assegurar a identificação dos bebês (imagens nível 1),
apresentamos uma de nossas principais contribuições: desenvolvimento de um protocolo
eficaz de coleta de imagens com boa qualidade.
Determinamos que
a melhor abordagem envolve: (I) usar álcool para remover a substância oleosa da
palma da mão; (II) segundo estágio de limpeza utilizando água e sabão; (III)
secar utilizando papel toalha; (IV) rápido tempo de exposição e aplicação de
pressão média entre a mão e o sensor.
5. Resultados
Experimentais
Devido a
problemas de ilegibilidade das imagens, usamos apenas impressões palmares de 20
bebês.
Estas impressões
totalizam 60 imagens com informações de cristas/minúcias suficientes para
executar o reconhecimento e foram classificadas como boas pelo algoritmo de
classificação.
6. Conclusão
Resultados
preliminares em impressões datiloscópicas com alta-resolução de 20
recémnascidos mostram que o processo de identificação automática é viável,
embora difícil, pois dois requisitos devem ser seguidos:
(1) as imagens
devem possuir resolução apropriada (1500 dpi ou superior), e
(2) um protocolo
de coleta de imagens apropriado deve ser seguido.
Entretanto, não
há equipamento comercialmente disponível capaz de atender ao primeiro
requisito.
Como trabalho
futuro, começaremos uma nova fase de coleta de imagens de mais de 100 bebês em
uma das maiores maternidades de nossa cidade.
O processo de
coleta fará uso do melhor protocolo de aquisição desenvolvido nesta pesquisa.
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Identificação
de recém-nascidos
1. Introdução
A Identificação do recém-nascido é uma das
principais tarefas da euipa médica no momento seguinte ao nascimento.
Especialmente nos países em vias de desenvolvimento, onde a segurança e
controlo nas maternidades públicas não
é muito apertado, e a superlotação é
comum, e os riscos de trocar ou seqüestrar
um bébé estão acima do aceitável.
As impressões digitais do recém nascido
não podem ser capturadas com qualidade, o reconhecimento das cristas papilares das palmas não
é facilmente aplicavel por ser muito dificil o bébé manter a mão aberta.
Embora o Adn seja uma metodologia
fiável, os seus custos elevados, os requisitos de metodologias laboratoriais
muito sofisticadas e a impossibilidade prática de o usar em tempo real, afastam
a sua utilização.
A identificação plantar é muito atractiva
para a identificação de recém-nascidos, quando comparada com outras técnicas,
porquanto
·
É um método não invasivo
·
De fácil aplicação
·
De baixo custo
Largamente aceite
2.
Utilizar sensores opticos
A recolha de impressões plantares dos
recém-nascidos para fins de identificação é utilizada em muitos países desde o
inicio do século XX.
Geralmente as impressões são recolhidas
pelo atintamento da planta dos pés, com o auxilio de um rolo, e a sua aposição
na ficha médica, em conjunto com a impressão digital da mãe.
Assim é expectavel que qualquer dúvida
sobre a identidade do bébé e/ou mãe possa ser rapidamente esclarecida.
No entanto, muitas vezes estas
impressões plantares não podem ser utilizadas por uma questão de legibilidade.
De acordo com vários estudos realizados,
as impressões plantares são ilegíveis devido a um conjunto de razões,
nomeadamente:
·
Uso de material de recolha
inadequado (tinta, rolo e papel)
·
Pessoal sem formação
·
A pele do bébé está impregnada
com substâncias oleosas
·
A pouca espessura da epiderme,
que permite uma fácil deformação das cristas papilares quando postas em
contacto (a tinta além de preencher as cristas papilares estende-se para os
sulcos dermopapilares)
·
A dimensão reduzida das cristas
papilares que então são três a cinco vezes menores que as de um adulto)
3.
Vantagen dos sensores opticos
·
A aquisição das imagens é muito
rápida (reduzindo o tempo de recolha)
·
Mais fiável que outras técnicas
·
Com maiores resoluções de
digitalização são obtidos melhores resultados
·
Identificação é rapida e precisa
4. Solução
Registo – quando do nascimento, o bébé é registado na base de dados local através da recolha das impressões plantares e outros detalhes, nomeadamente: um número único para cada bébé, nome, nomes do pai e da mãe, data do nascimento, local de nascimento.
Devem ser
recolhidas duas impressões de cada planta do pé.
5. Conclusão
Neste artigo apresentamos uma nova
técnica de recolha de impressões plantares de recém-nascidos que utiliza um
sensor optico de elevada resolução e que tem uma taxa de identificação muito
boa.
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