Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Reacções Químicas





 [peido[4].gif]

 A Química do Peido


Os gases estomacais têm várias origens, podem ser provenientes de ar engolido, de reações químicas no aparelho digestivo, produzido por bactérias ou oriundo da corrente sanguínea.

A composição do peido é bastante variada, a reação entre o ácido produzido no estômago e os fluidos do intestino pode produzir dióxido de carbono (CO2), que também é um componente do ar (atomosférico) e/ou resultante da ação das bactérias. As bactérias também podem produzir hidrogênio e metano

As proporções da composição dos gases intestinais pode depender de vários fatores, tais como, o que comemos, quanto ar é engolido, que tipo de bactérias estão no aparelho digestivo e quanto tempo o gás permanece preso.

Quanto mais o gás permanece preso, maior é a proporção de nitrogênio em sua composição, pois os outros gases podem ser absorvidos pela corrente sanguínea.

Todo o metano produzido é de origem bacteriana e não tem origem das células humanas.

O fedor do peido tem origem na presença de gás sulfídrico (H2S), metanotiol     (H3C-S-H), dimetil sulfeto (H3C-S-CH3) e mercaptanas na mistura. Estes compostos contém enxofre em sua composição. A proporção dos compostos fedorentos representa algo como 1% do total.

Compostos ricos em nitrogênio, tais como escatol (3-metil indol) e indol também contribuem para o mau cheiro.

Quanto mais a dieta for rica em alimentos ricos em enxofre, maiores os problemas. por exemplo couve-flor, ovos e carne. Também pode existir um fator genético que predispõem um indivíduo a ter mais problemas com gases.

 [peido-ovo-big[4].jpg]

Em um adulto a produção de gases intestinais varia de 200 a 2000ml diários.

A quantidade de hidrogênio e metano na composição  total pode tornar os gases inflamáveis.

Uma observação importante é que o metano, hidrogênio, gás carbônico e nitrogênio não possuem odor. 


 [peido-forte-e-fedido[3].jpg]