Um jovem
praticante de desportos náuticos vai a fazer ski aquático num lago do Idaho.
A certa
altura - ainda está por explicar como - deixa-se prender pelo barco.
Quando
finalmente consegue soltar uma das mãos, faltam quatro dedos.
"Era
sobretudo pele e osso", contará depois. "Não havia muito
sangue".
Ao longo
de meses, enquanto faz terapia e se adapta à nova vida, ele e
os amigos brincam sobre os peixes que se terão banqueteado
com os dedos.
Meses
depois, a piada torna-se realidade.
O xerife
numa terra vizinha recebe um telefonema de um pescador a dizer que apanhou uma
truta no interior da qual se encontrava um dedo humano.
A polícia
acorre e assume a custódia do item.
Após uma
busca preliminar, encontram alguns incidentes onde ele poderá ter
origem.
O exame
das impressões digitais faz o resto.
Identificado
o dono, contactam-no.
O jovem
mal pode acreditar.
E quando
lhe perguntam se quer o dedo de volta, diz que não.
É muito
tarde para o repor no sítio.
De
qualquer modo ele ficou com dedos (ou partes de dedo) suficientes para
continuar a agarrar objectos.
A polícia
compreende, mas dá-lhe um período para reflectir.
Se daqui a
semanas o jovem se mantiver irredutível, o dedo não ficará sem uso.
Especialistas
forenses já manifestaram interesse em o utilizar com fins
pedagógicos.
Há males
que vêm por bem, portanto. Ou quase.