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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Ski Aquático



Um jovem praticante de desportos náuticos vai a fazer ski aquático num lago do Idaho.

A certa altura - ainda está por explicar como - deixa-se prender pelo barco.

Quando finalmente consegue soltar uma das mãos, faltam quatro dedos.

"Era sobretudo pele e osso", contará depois. "Não havia muito sangue".

Ao longo de meses, enquanto faz terapia e se adapta à nova vida, ele e os amigos brincam sobre os peixes que se terão banqueteado com os dedos.

Meses depois, a piada torna-se realidade. 

O xerife numa terra vizinha recebe um telefonema de um pescador a dizer que apanhou uma truta no interior da qual se encontrava um dedo humano.

A polícia acorre e assume a custódia do item. 

Após uma busca preliminar, encontram alguns incidentes onde ele poderá ter origem. 

O exame das impressões digitais faz o resto.

Identificado o dono, contactam-no.

O jovem mal pode acreditar.

E quando lhe perguntam se quer o dedo de volta, diz que não.

É muito tarde para o repor no sítio.

De qualquer modo ele ficou com dedos (ou partes de dedo) suficientes para continuar a agarrar objectos.

A polícia compreende, mas dá-lhe um período para reflectir.

Se daqui a semanas o jovem se mantiver irredutível, o dedo não ficará sem uso.

Especialistas forenses já manifestaram interesse em o utilizar com fins pedagógicos. 

Há males que vêm por bem, portanto. Ou quase.  

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