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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Clonagem Humana
Procura-se barriga de aluguer para clonar Neandertal
O geneticista George
Church, da Harvard Medical School, diz ser capaz de clonar um homem de
Neandertal, extinto há mais de 30 mil anos, a partir de ADN extraído de
fósseis. Só precisa de uma "mulher
aventureira".
"Já
consegui extrair ADN suficiente de ossos fossilizados para reconstruir o ADN da
espécie humana há muito extinta. Agora, só preciso de uma mulher aventureira",
afirmou o professor norte-americano à revista alemã 'Der Spiegel'.
O geneticista argumenta que é possível introduzir
partes do genoma do homem de Neandertal, um dos antepassados dos humanos, em
células estaminais e criar um feto que seria implantado no útero de uma mulher.
"Tudo depende de uma série de
factores, mas acredito que é possível faze-lo", acrescentou.
Church, de 58 anos, ajudou a lançar o Projeto do
Genoma Humano, que mapeou o ADN dos seres humanos.
"Conseguimos
clonar todo o tipo de mamíferos, por isso é muito provável que conseguíssemos
clonar um humano. Porque é que não o poderíamos fazer?", questiona o
professor.
Na maioria dos países, a clonagem humana é crime.
"Os
neandertais podem pensar de forma diferente da nossa. Sabemos que tinham um
crâneo maior. Podem até ser mais inteligentes que nós", acrescentou
Church na entrevista.
O professor de genética da Faculdade de Medicina
de Harvard, Geroge Church, afirmou que seria possível clonar um bebê de
Neandertal a partir do DNA do ancestral, caso pudesse encontrar uma voluntária
disposta a gerar o clone, de acordo com reportagem publicada nesta
segunda-feira (21) no site do jornal britânico “The Telegraph”.
A tese é defendida no seu mais recente livro: “Regenesis: Como a biologia sintética vai reinventar a natureza e a nós mesmos” (Regenesis: How Synthetic Biology Will Reinvent Nature and Ourselves).
A tese é defendida no seu mais recente livro: “Regenesis: Como a biologia sintética vai reinventar a natureza e a nós mesmos” (Regenesis: How Synthetic Biology Will Reinvent Nature and Ourselves).
De acordo com o renomado geneticista, a técnica
envolveria o desenvolvimento do DNA a partir de material fossilizado, seguido
pela introdução do genoma ancestral em células-tronco humanas.
Essas células
seriam clonadas para criar um feto que poderia então ser implantado em uma
mulher.
O problema é que o procedimento não seria legal
em muitos países, por envolver clonagem e uso de DNA extraído de fósseis. “Eu já consegui extrair DNA suficiente dos
ossos fossilizados para reconstruir o DNA de espécies humanas extintas. Agora,
preciso de uma mulher aventureira”, afirmou.
De acordo com o cientista, o processo é possível
porque, longe de ser brutal e primitivo, os neandertais eram seres inteligentes.
“Eles podem pensar de maneira diferente
do que nós. Sabemos que eles tinham um crânio maior do que o nosso e poderiam
até mesmo ser mais inteligentes do que nós”, disse.
A espécie (Homo neanderthalensis) é tida
como um dos ancestrais do homem moderno e foi extinta há 33 mil anos.
“Quando chegar a hora de lidar com uma
epidemia ou deixar o planeta ou o que quer que seja, é concebível que a maneira
de pensar do Neandertal seja benéfica. Eles poderiam até mesmo criar uma
cultura ‘neo-neandertal’ e tornar-se uma força política. O objetivo principal é
aumentar a diversidade. A única coisa que é ruim para a sociedade é a baixa
diversidade", conclui.
Geroge Church é conhecido por contribuir com o Projeto Genoma Humano, que mapeou o DNA do homem.
Geroge Church é conhecido por contribuir com o Projeto Genoma Humano, que mapeou o DNA do homem.
sábado, 19 de janeiro de 2013
Revisão de casos
O Gabinete de Perícia Médica de Nova York está a realizar uma revisão incomum de mais
de 800 casos de violação em que
provas críticas de ADN podem ter sido erradamente tratadas ou negligenciadas por um
técnico de laboratório, resultando em relatórios incorretos transmitidos aos investigadores criminais.
Até agora, os verificadores localizaram 26 casos em
que o técnico falhou na deteção de provas biológicas quando na realidade elas
existiam.
Em sete desses casos, foram obtidos perfis de ADN
completos – em alguns casos, provas que os investigadores dos crimes sexuais
desconheceram durante anos, prejudicando a sua capacidade para desenvolver
acusações contra suspeitos das violações.
Num deles, o perfil de ADN agora descoberto correspondia
com a amostra de um agressor, conduzindo a uma acusação uma década depois da
recolha da prova, informou o Dr. Mechthild Prinz, diretor da biologia forense
daquele Gabinete.
Em dois outros casos, os perfis de ADN agora
descobertos foram relacionados com pessoas que já tinham sido condenadas ou que
eram suspeitos dos crimes.
A dimensão do problema ainda não está determinada;
durante dois anos, em alguns momentos, os verificadores pensaram ter avaliado a
totalidade dos erros cometidos mas verificaram que havia mais.
O Gabinete tem estado na linha da frente da tecnologia
forense; o trabalho realizado depois dos ataques terroristas de 11 de Setembro
e a tentativa de identificar cadáveres de desconhecidos têm sido reconhecidos.
O Gabinete que anualmente trata prova material de
cerca de 1500 casos de crimes sexuais, está agora a defender a aceitação do chamado ADN Low Copy
Number - às vezes transmitido
apenas através de um toque - como
forma para vincular suspeitos
aos crimes.
Mas a revisão contínua dos casos, expõe como as provas por ADN, amplamente considerado como uma prova quase irrefutável de culpa ou inocência, pode ainda
estar sujeita a erro humano.
Quando existe uma acusação de um
crime sexual, são recolhidas amostras biológicas de saliva, sémen ou sangue que possam ter
sido deixadas pelo agressor .
A análise destas amostras é da
competência do Gabinete Médico, que emprega 48 técnicos que realizam testes
preliminares.
No processamento das amostras o
técnico tinha duas responsabilidades: tinha que recortar as amostras das
zaragatoas recolhidas dos corpos das vítimas e coloca-las em tubos de ensaio
para análise de ADN realizada por técnicos mais experientes.
Tinha ainda que examinar as
roupas das vítimas, geralmente roupa interior, para detetar manchas
presumidamente biológicas.
Durante a verificação, apurou-se
que, por vezes a técnico tinha desprezado amostras. Outras vezes, tinha
identificado as manchas, mas o teste químico utilizado para detetar sémen era
inadequado e reportava não ter localizado nada.
Os erros, envolveram conclusões
de falsos negativos e não de falsos positivos. “Não conhecemos nenhum caso de alguém ter sido erradamente condenado.”
O técnico que trabalhou no
Gabinete durante nove anos, não foi identificado. Demitiu-se em Novembro de 2011.
O trabalho que desenvolvia ficou
sob escrutínio quando participou num programa de formação para analista de ADN.
Integrado no programa, trabalhou
num amplo conjunto de casos, incluindo homicídios, mas os seus supervisores
ficaram preocupados porque tinham que corrigir deficiências nos casos que lhe
eram distribuídos.
Os erros levaram o Gabinete a
avaliar o seu trabalho anterior.
O objetivo é verificar 843 casos
ocorridos entre 2001 e 2011, mas ainda não foram revistos 412.
Durante o processo de verificação,
foi descoberto outro problema.
Dezasseis objetos de valor
probatório, na maioria zaragatoas seladas em envelopes de papel foram
encontradas no kit de análise errado, misturando provas de ADN de 19
investigações de violação.
“Pensamos que o técnico tinha ambos os kits abertos ao mesmo tempo e
quando estava a reunir os casos, evidentemente que colocou itens de um kit no
outro kit”.
Ter dois casos abertos ao mesmo
tempo não é norma de trabalho.
Sobre a possibilidade de
contaminação cruzada entre os casos, o Gabinete afirma ser extremamente
improvável. Não é um risco.
Mas, um professor de criminologia
da Universidade
da Califórnia afirma que “a transferência
acidental de ADN de uma amostra para outra amostra não é um evento raro”.
Ele estimou que, a nível nacional, a contaminação cruzada de amostras é de uma
em cada cem ou superior.
Afirmou ainda que conhece três casos de pessoas
erradamente condenadas nos EUA em resultado de contaminação de amostras ou
errada interpretação dos resultados.
Um professor de direito da Universidade de Nova
Iorque, afirmou que um erro tão básico como esse no protocolo levanta ainda a
questão de saber quais foram as outras regras básicas de boa prática forense
que foram ignoradas por aquele técnico.
“É um analista com tal desprezo para a
integridade das provas e para seriedade
da sua profissão, que implique igualmente
a probabilidade de incumprimento de outras regras, como a mudança de luvas ou a limpeza da estação de trabalho ou outros métodos necessários para salvaguardar
as provas? "
“Temos uma enorme confiança do público na produção de resultados fiáveis
e em conformidade dedicámo-nos a uma revisão completa dos casos que foram
tratados pelo técnico”
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Curso de Inspecção Judiciária
Este Curso a RedswatTM em parceria
com a Associação Portuguesa de Criminologia tem duração de 12 horas
(dois sábados de 6h cada) e dividido numa na Componente Teórica (1
módulo) e outra na Componente Prática (2 módulos).
Nesta formação serão utilizadas viaturas na via pública.
Coordenação: Professor Doutor Pedro Simões
Conteúdo programático
Lofoscopia- Identidade, Identificação e Lofoscopia;
- Princípios de Lofoscopia;
- Sistema de Cristas papilares e dactilares;
- Recolha de Impressões digitais – Teórica (procedimentos);
- Métodos de revelação de vestígios lofoscópicos.
- Procedimentos iniciais;
- Abordagem e percursos;
- Localização de vestígios;
- Sinalização de Vestígios;
- Contextualização dos vestígios;
- Registo fotográfico;
- Recolha dos vestígios;
- Acondicionamento e transporte dos vestígios.
- Recolha de resíduos de disparo;
- Recolha de tinta e vidros;
- Amostras de referências;
- Equipamento de proteção a utilizar por um perito de criminalística;
- Cuidados a ter relativos aos vestígios biológicos;
- Contaminações de vestígios biológicos;
- Teste preliminares a utilizar para despistagem de vestígios biológicos.
- Recolhas de vestígios provocados por pneus, calçados;
- Recolhas de vestígios provocados por ação de ferramentas.
Curso de Inspecção judiciária
Daqui
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